No último dia 22 de dezembro 2012 realizou-se mais uma vez a Ceia de Natal da Paróquia de São Miguel na freguesia de Sobral de São Miguel. Foi um momento fraterno. Os catequizandos, juntamente com as catequistas representaram a dramatização "A Estrela da Fé" no âmbito do Ano da Fé que foi instituído pelo Papa Bento XVI para este ano 2012/2013.
O Senhor Pe Rui Manique também animou a noite com cânticos de Natal.
Já há algumas semanas que o grupo de catequese reiniciou a sua caminhada na descoberta de Jesus. Este ano iremos trabalhar com o catecismo do 9º ano intitulado: O desafio de VIVER. As catequeses tem os seguintes objetivos gerais:
- o Descobrir e dar sentido à vida;
- o Ser
capaz de dar razões da sua fé;
- o
Viver os mandamentos como proposta de felicidade (bem-aventurança);
- o Celebrar a fé e rezar, acompanhando os grandes tempos litúrgicos;
- o
Despertar para o compromisso na transformação evangélica da realidade.
Como nos anos anteriores, as catequeses estão agrupadas em três blocos:
I Bloco - O sentido de viver
No primeiro bloco de catequeses, os catequizandos são
convidados a descobrir o sentido da vida como um desafio que se tem de vencer
no amor, situando-se no mundo e reconhecendo a sua liberdade na opção por Jesus
Cristo, que se exprime também através de um modo cristão de celebrar o Natal.
II Bloco - Viver a radicalidade do evangelho
No segundo bloco de catequeses, os catequizandos são
desafiados a compreender e a viver as questões da vida moral, segundo uma
proposta radical de felicidade. As questões morais abordadas centram-se no
valor dos mandamentos e das bem-aventuranças como proposta de vida, como rumo
para uma experiência de vida nova e feliz, fundamentada no amor a Deus, aos
outros (nomeadamente aos pais), no amor à vida e na vivência madura da
sexualidade.
III Bloco - Viver a esperança
No terceiro bloco de catequeses, em tempo de
experiência pascal, o desafio é o de viver a esperança no futuro. Trata-se de,
conscientemente, escolher a esperança como estilo de vida. Esta fundamenta-se
na descoberta de que Jesus é o único salvador e a Igreja, instrumento e
sacramento de salvação. Este percurso conduzirá à alegria de viver no Espírito.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».
«Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros»
Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes. Devoram as casas das viúvas, com pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa». Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver». Homilia de Pe Amaro Gonçalo
1. Não era um observador da troika, instalado na capital religiosa de um país ocupado! Nem sabia nada de finanças, nem estava ali a contar os tostões, por causa da crise ou à espera, no templo, do milagre do euro milhões. Mais do que isto, Jesus Cristo, diz o evangelista “observava como cada um deitava o dinheiro na caixa”. Jesus não nos vê, nem nos mede, como números ou à peça. Jesus vê “como” cada um dá! Jesus vê o coração que dá. Para Jesus conta muito mais o que fica no bolso de cada um, do que aquilo que cai na bolsa do templo!
2. Senão, voltemos à cena, e vejamos, com Jesus e como Jesus observa: A multidão dápequenas moedas, como quem dá uma esmola, ou como quem descarrega a consciência do peso de um dever… Logo a seguir, vêm os ricos! Esses, pelo contrário, lançavam muitas moedas… Curiosamente, não se diz no texto, que davam grandes moedas ou muito dinheiro, mas diz-se que davam muitas moedas. Os ricos multiplicavam as moedas, para que o gesto demorasse ainda mais tempo e todos o pudessem ver e ouvir! Estes ricos não dão o que têm. Dão pouco, do muito que lhes sobra. Não dão esmolas. Dão nas vistas!
3. Mas, por fim, vem uma pobre viúva, que, sem perceber nada dos valores da bolsa, os mete a todos num bolso! Sem apoio familiar, sem assistência social, sem rendimentos mínimos ou de herança, esta pobre viúva não tem onde cair morta, não tem nada, não se atém a nada, não retém nada para si. E, por isso, não está refém de conta nenhuma. Pura e simplesmente, dá tudo o que tem para viver. E, dando tudo o que tem para viver, dá-se a si mesma! No fundo, entrega-se às mãos de Deus, rende-se a Ele, na certeza do melhor rendimento! Sem previdência social, ela confia-se à providência divina. Ela sabe muito bem que, aos olhos de Deus, vale mais do que os passarinhos, que se compram por duas moedas! Dar assim, dar-se sem reservar nada para si, é um verdadeiro ato de fé, um ato de entrega e de confiança absolutas no Senhor! Nesta entrega, a viúva antecipa a própria entrega de Cristo, que não tem nada para nos dar, mas que Se dará todo e inteiramente, por nós!
4. Outro exemplo luminoso de fé e de generosidade é-nos dado, hoje, pela figura popular deSão Martinho. Também ele se distinguiu, pela coragem da fé, que o fez abandonar a vida pagã e tornar-se cristão, até escolher a vida monástica e ser eleito bispo. Nele, a fé frutificou em caridade, como é sabido do famoso gesto de repartir a capa, com um «sem-abrigo» da sua época!
5. Queridos irmãos e irmãs: quer a viúva do evangelho, quer a de Sarepta, quer o testemunho de São Martinho, vêm mostrar-nos que “a fé e a caridade, se reclamam mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho” (PF 14). Neste sentido, diz o Papa, “o Ano da Fé é uma ocasião propícia para intensificar o testemunho da caridade” (PF 14). E não é só o Ano da Fé, que nos dá essa oportunidade. É a gravíssima situação de crise, no nosso país, em que nenhum cristão pode jamais pensar em ter, ou reter só para si, em ter ou se ater àquilo que julga ser só seu, quando falta o necessário a um familiar, a um vizinho, a um doente, ou desempregado! Dar tudo o que se tem não significa não ter nada, mas implica que aquilo que se tem está disponível, está à mão, para o que for preciso, quando está em jogo a vida de um irmão! Olhai: Se esta crise nos ensinar a superar a lógica dos rendimentos e a viver na lógica da doação, então ela pode frutificar numa fé, capaz de arriscar tudo, em Deus e por Deus, sem medo do futuro. Quem sabe, uma nova cultura de entreajuda e o regresso à simplicidade de vida, não poderão preparar o terreno, para novas vocações ao sacerdócio?! É uma questão de querer dar a vida toda, toda a vida!
Este ano os meninos Henrique e Carolina irão iniciar a sua caminhada de fé na nossa comunidade paroquial. Para mais dignamente os acolher, realizou-se no passado 4 de novembro de 2012 a Festa de Acolhimento, na qual os pais das crianças, a comunidade e as próprias crianças se comprometeram a assumir o compromisso de ser educadores da fé, a acolher e a apoiar as crianças na comunidade e a querer conhecer melhor o amigo Jesus.
Ficam aqui registados algumas imagens da celebração:
No passado 21 de outubro de 2012 celebramos o Início da Catequese na qual os catequistas foram ungidos com óleo perfumado e se comprometeram a evangelizar através da catequese, ajudando na
construção do Reino de Deus, na nossa paróquia e no mundo. Ficam aqui registados algumas imagens dessa celebração:
O ano letivo já começou há algumas semanas e agora só falta iniciarmos a catequese. Deixo-vos aqui o link do Calendário da Catequese 2012/2013 com as principais atividades deste ano.
Este ano iremos ter três grupos de catequese:
1º ano com a catequista Adélia
4º ano com o catequista Carlos
9º ano com as catequistas Célia e Cecília
As sessões irão iniciar-se no dia 21 de outubro. A Festa de Acolhimento será no dia 14 de outubro.
No primeiro período teremos a festa de Natal da paróquia em que os catequizandos irão ter uma participação ativa. Será uma surpresa!!!
No segundo período teremos como atividade principal a Via Sacra dinamizada por todos os catequizandos.
No terceiro período teremos o terço dinamizados pela catequese num domingo de maio a definir. O ano catequético da paróquia terminará com a festa final de ano em junho. Prevê-se que será no dia 9 de junho.
No domingo, 24 de Junho de 2012, festejou-se na paróquia da Erada o Encerramento do Ano Pastoral. Foi uma festa que incluiu a celebração eucarística presidida pelo nosso Bispo D. Manuel e, de seguida, continuou-se a festa com o almoço partilhado. À tarde, tivemos a oportunidade de conhecer os vários grupos de catequese de cada paróquia (Paul, Sobral de São Miguel e Erada). Mais tarde, houve um concerto da celebre Banda Jota da qual faz parte o nosso pároco Rui Manique. A festa finalizou-se com uma sardinhada.