Na nossa última sessão para este ano ano, estivemos a prepararmos para a celebração do Encerramento da Catequese 2011/12 que culminará com a Festa da Vida do 8º ano. Estivemos a construir a cruz que iremos oferecer durante a celebração. Venham todos ver! É dia 3 de Junho pelas 10.30h da manhã na Igreja Paroquial de Sobral de São Miguel.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Pentecostes
Vinde, ó santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.
Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.
Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.
Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.
Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.
Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.
Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.
Vossos sete dons
concedei à alma
do que em Vós confia:
Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.
Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.
Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.
Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.
Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.
Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.
Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.
Vossos sete dons
concedei à alma
do que em Vós confia:
Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.
domingo, 20 de maio de 2012
Solenidade da Ascensão do Senhor
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele
tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado
será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que
acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não
sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles
ficarão curados». E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles,
foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a
pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua
palavra com os milagres que a acompanhavam.
Comentário:
Pela sua Encarnação o Filho de Deus desceu do Céu, fez-se homem,
assumindo assim a condição de servo, e humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz; mas por isso Deus O exaltou,
ressuscitando-O de entre os mortos e fazendo-O participar da sua glória,
sentando-O à sua direita e dando-Lhe o nome que está acima de todos os
nomes, o nome divino de Senhor: à humilhação na sua vida mortal
corresponde agora a exaltação, que na Ascensão claramente se manifesta e
nos milagres que se lhe hão-de seguir na vida da Igreja.
In: Secretariado Nacional de Liturgia
sábado, 19 de maio de 2012
Catequese 14: Eucaristia, Festa da Vida
Esta sessão teve como objectivo de preparar uma festa. Todos gostam de festas, pois são um tempo de descanso, uma ocasião de convívio e proporcionam descontracção. Portanto, sem festas não há vida humana.
Para os cristãos há um acontecimento que contribuiu para a vida de todas as pessoas: a morte e ressurreição de Cristo que festejamos na Páscoa. No entanto, este acontecimento é celebrado muitas vezes durante o ano: na Eucaristia.
Lemos então Anáfora IV tentamos responder a seguinte questão:
Como é que torna presente o acontecimento que nos salva?
a) Vimos que Cristo se entregou por nós na sua morte, um acto de amor em que Ele dá a vida por nós pela remissão dos pecados.
b) O pão e o vinho fazem parte duma boa refeição. A refeição é para unir as pessoas. A Última Ceia celebrou-se pela altura da festa da Pascoa que para os judeus é a festa da libertação do Egipto e para o cristão é a festa da libertação do pecado.
c) No que diz respeito ao ministro da celebração, só o sacerdote pode celebrar a Eucaristia por recebeu o sacramento da Ordem em que foi consagrado para isso e no qual Jesus passa a agir por meio dele.
d) Encontramos sinais de acção de graças, pois Jesus "abençoou" o pão e "deu graças" pelo vinho. Em grego 'acção de graças' diz-se 'Eucaristia'.
Resumindo tudo, a Eucaristia é a festa da vida e por isso o cristão deve participar regularmente e activamente na Eucaristia.
Desta vez terminamos a nossa sessão com uma oração num local diferente: frente ao sacrário!
Corpo de
Cristo,
gerado
para nós, por Maria:
Todos: A Ti louvor e glória para sempre.
Corpo de Cristo,
sacrificado
sobre a cruz:
Todos: A Ti louvor e glória para sempre.
Corpo de Cristo,
ressuscitado
do sepulcro:
Todos: A Ti louvor e glória para sempre.
Corpo de Cristo,
oferecido
por nós na Eucaristia:
Todos: A Ti louvor e glória para sempre.
Sangue de Cristo,
preço da nossa libertação:
Todos: A Ti
louvor e glória
para sempre.
Sangue de Cristo,
selo da nova aliança:
Todos: A Ti
louvor e glória
para sempre.
Sangue de Cristo,
Bebida da vida eterna:
Todos: A Ti
louvor e glória
para sempre.
Sangue de Cristo,
Oferecido por nós na Eucaristia:
Todos: A Ti
louvor e glória
para sempre.
Dia da Mãe 2012
Dia 6 de Maio festejamos durante a Eucaristia o dia da Mãe. Foi uma celebração linda e comovente. O Roberto introduziu a celebração com os seguinte texto:
Estamos hoje reunidos para celebrar o Dia do Senhor em
comunidade cristã. Hoje veremos como as primeiras comunidades viviam em unidade
uns com os outros seguindo o mandamento de Jesus: “que vos ameis uns aos outros
como Eu vos amei”.
Para nos ajudar a conseguir ser verdadeira
comunidade, Deus concede-nos a
companhia e o exemplo de um ser verdadeiramente maravilhoso, que também hoje
queremos homenagear. São as nossas mães, mulheres através das quais chegamos ao
Céu, pois à semelhança de Maria, que revelou Deus na sua plenitude aos homens,
pela encarnação de Seu Filho Jesus Cristo, as mães são chamadas por Deus para
também O dar a conhecer a cada filho, pela sua doação total e pelo seu amor
infinito.
Louvemos ao Senhor por este Dom de Vida que são as mães e celebremos com
alegria!
Não nos esquecemos das nossas mães da nossa comunidade, mesmo as que já partiram deste mundo com a seguinte prece:
Pelas
mães de todo mundo e, sobretudo da nossa comunidade paroquial, mesmo as que já
partiram para junto do Pai, que continuem a ser a fonte de amor, de dom, de
vida e de paz para os seus filhos, oremos ao Senhor.
Por fim, o Cláudio e o Alexandre, catequizandos do 3º ano, leram uma linda mensagem:
Mãe! Hoje quero dizer-te algo especial e belo. Mas, sabes mãe, não sei
por onde começar! Não sei o que dizer! Como posso falar de ti? Jamais
encontrarei as palavras certas para dizer o que significas para mim; não
existem expressões capazes de descrever fielmente o ser maravilhoso que tu és!
Por isso, resolvi revelar-te um segredo! Quando olho para ti, mãe, sabes
quem me fazes lembrar? Nunca te tinha dito, pois não? Fazes-me lembrar Jesus!
Sim, Jesus! E sabes porquê? É simples!
Tu és a pessoa mais parecida com Ele que conheci em toda a minha vida.
Foi através de ti que eu conheci a Deus e não mais duvidei do seu amor. É em ti
que hoje e sempre o reconheço e sinto que Ele está comigo, me ama e me protege.
Pelo teu inexcedível amor maternal, pela tua infindável ternura e pela tua
capacidade de doação total a cada filho, tu és verdadeiro rosto de Deus; és
pedaço de céu onde encontro a paz e renovo a minha esperança.
Quando estou triste é no teu olhar que vislumbro a luz que me indica o
caminho; quando estou cansado é no teu colo que repouso e restauro as minhas
forças; quando não sou o filho que tu querias que eu fosse é em ti que encontro
o perdão; quando estou perdido é nas tuas palavras que encontro as respostas de
que necessito; quando estou feliz é no teu sorriso que vejo a mais bela
expressão da minha alegria.
És para mim fonte inesgotável de
vida; Dom de Vida plena, descoberto no encanto de cada gesto teu. Por isso,
gozando ainda a alegria de te ter junto a mim ou vivendo já na saudade que a
tua partida deixou, tu és e serás sempre o penhor da minha alegria, a mulher
que me deu a vida e me ensinou a viver, amando a Jesus no colo fecundo do teu
amor.
Nada nunca nos separará, nada mudará o que nos une, porque as forças que
me prendem a ti são eternas, são do céu e não da terra!
Para ti mãe, ficam estas palavras. Fica também a
lembrança que de seguida receberás. É pouco e simples, mas sei que nela
encontrarás refletido tudo o que sinto por ti na beleza
indescritível do teu rosto, rosto que me faz SUBIR, SUBIR, SUBIR… ao mais alto
de uma VIDA, QUE TU ME DESTE E ME CONTINUAS A AJUDAR A DESCOBRIR !
Como lembrança, as mães dos catequizandos receberam uma rosa branca e um postal. Todas as mães da nossa comunidade receberam uma pequena lembrança.
Catequese 13: Ele está no meio de nós
"Onde estiverem dois ou três..."
Na última sessão os catequizandos deviam descobrir a razão que os leva a contribuir activamente para a vida da comunidade cristã a que pertencem.
Nesta sessão analisamos a as palavras de Jesus para responder a esta pergunta.
O primeiro texto é retirado do Evangelho segundo São Mateus (Mt 18, 19-20). Neste texto vimos que nós estamos em catequese em nome de Jesus. O mesmo acontece em todas as comunidades cristãs. Portanto, no centro da comunidade está Cristo e por isso chama-se comunidade cristã. O que é específico de Cristo é o seu amor. Ele mandou-nos para nos amar uns aos outros. Ele mesmo viveu esse amor, entregando-se por todos. Numa comunidade tem de haver esse amos, se não Jesus não está no meio de nós e em nós. Podemos ver na primeira parte do texto o poder da oração em comunidade. Se estivermos unidos a Jesus tudo o que pedirmos a Deus obteremos.
De seguida analisamos um excerto dos Actos de Apóstolos (Act 4, 32-37) para ver outras características de uma comunidade cristã, nomeadamente a de Jerusalém. A partir deste texto concluímos que os primeiros cristãos procuravam cumprir o Mandamento Novo e as Bem-aventuranças, pois partilhavam os bens e viviam em fraternidade. Esta partilha é consequência da fé comum no Senhor e é uma decisão livre. As comunidades cristãs de hoje vivem desta partilha, durante certos tempos do ano litúrgico em que se apela à partilha de bens.
Mas os primeiros cristão também enfrentaram dificuldades. Vimos isso noutro excerto dos Actos de Apóstolos (Act 6, 1-6) Os helenistas eram cristãos que viviam fora da Palestina e não falavam aramaico, só grego. Eles reuniam-se entre si. Os cristãos hebreus, que falavam aramaico, reuniam-se entre si. Este facto criou mal-estar entre as comunidades. Portanto, decidiram que os cristãos helenistas elegesses uma direcção de 7 homens para organizar e dirigir a comunidade. Assim surgiu um novo serviço na Igreja: os diáconos que têm como missão promover e orientar a ajuda aos mais pobres. Além disso, formaram-se outros serviços:
a) ministérios ordenados: bispos, presbíteros ou sacerdotes e diáconos (ordenados através da imposição das mãos)
b) ministérios não ordenados: catequistas, leitores, acólitos, ...
É através deles que Jesus se torna mais presente entre nós.
De seguida, lemos a biografia de D. Hélder Câmara que foi um homem que alimentava a sua fé em Deus e o seu empenho pelos pobres, com uma constante oração, a exemplo de Jesus.
Finalizamos a sessão com as nossas respostas às questões do catecismo e tentar pô-las em pratica.
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