terça-feira, 29 de novembro de 2011

Catequese 3 - Recebeste, dá!

Nesta catequese estivemos a ler uma pequena história intitulada "Uma cidade perfeita" que aqui deixo.

Uma cidade perfeita

Chegamos à conclusão que, por um lado, somos diferentes, porque cada um é um ser único, e por outro lado, somos todos iguais, pois fomos criado à imagem e semelhança de Deus.

Vimos que no nosso meio podemos encontrar algumas situações de marginalização/exclusão, como por exemplo quando excluímos colegas por serem diferentes de nós mesmos.

Em seguida, descobrimos que Jesus também viveu situações de rejeição pelas pessoas do seu tempo, por exemplo quando combateu e eliminou as divisões e rejeições que existiam (mulher cananeia, leprosos, mulher samaritana, centurião, ...).

Ao ler o evangelho sobre o caso do centurião, chegamos à conclusão que Jesus não exclui ninguém, principalmente os excluídos, pois são estes que precisam mais de Deus.

Então, que atitudes se deve tomar perante pessoas diferentes de nós?
Vimos que devemos acolher todos os homens e dar cumprimentos ao mandamento "Amai os vosso inimigos".

domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento

Breve história de "Advento"
«A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita e se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha carácter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este carácter ascético para a preparação do Natal devia-se à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.»

Liturgia do dia: Mc 13, 33-37

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».


Significado de "vigiar":
- «[...] escutar o que o coração nos dita, os movimentos que descobrimos nele, a sensibilidade que experimentamos a cada momento, a atracção que sentes pois coisas que antes eram diferentes.
- [...] passar pela vida e escutar as batidas do seu coração, dos homens e mulheres que estão ao teu lado, dos acontecimentos de todos os dias.
- [...] descobrir que há coisas que te fazem pensar, te mobilizam, te fazem aproximar delas [...].
- [...] admitir que algo de novo te pode acontecer e que o futuro não está fechado para ti.
- [...] acreditar que em qualquer altura, qualquer que seja a tua idade, deus te pode sussurrar a sua presença e a sua proximidade.
- [...] confiar que, quando perguntamos a nós mesmos "onde está Deus?", é só porque os nossos olhos não são capazes de descobrir que deus está ali mesmo, no próprio local onde nos interrogamos sobre o sue paradeiro.»

Por isso, o lema desta semana é:
«Abre os teus olhos»

sábado, 19 de novembro de 2011

Catequese 2 - Eu e a criação

Nas últimas duas sessões estivemos a reflectir sobre a natureza e a sua relação com Deus. Primeiramente, visualizamos um pequeno filme, intitulado "Deus, o homem e a natureza", em nos foi a presentado inúmeras imagens lindas da natureza e em seguida, imagens de como nós alteramos, destruímos e transformamos tudo o que nos rodeia, sem nos preocuparmos sobre os efeitos futuros dos nosso atos.

 in: youtube

Através de um cânticos vimos que quem criou o mundo foi Deus. É Ele o criador de tudo o que nos rodeia, no entanto, estamos a destruir esta criação. Na segunda sessão então interpretamos um texto do livro da Sabedoria (Sb 13, 1-9) para concluirmos que pela natureza podemos chegar a Deus. Vimos que S. Francisco de Assis conheceu Deus através da contemplação da natureza. Então, o que cada um pode fazer para parar a destruição da natureza?
Deixo-vos aqui uma oração:

Cântico do irmão Sol (ou Cântico das Criaturas)

Altíssimo, onipotente e bom Deus,
Teus são o louvor, a glória, a honra
e toda benção.

Só a Ti, Altíssimo, são devidos,
e homem algum é digno
de Te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas.
Especialmente o irmão Sol,
que clareia o dia
e com sua luz nos ilumina.

Ele é belo e radiante,
com grande esplendor
de Ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas meu senhor,
pela irmã Lua e as Estrelas,
que no céu formastes claras,
preciosas e belas.

Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Vento,
pelo ar ou neblina,
ou sereno e de todo tempo
pelo qual as Tuas criaturas dais sustento.

Louvado sejas meu Senhor,
pela irmã Água,
que é muito útil e humilde
e preciosa e casta.

Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Fogo,
pelo qual iluminas a noite,
e ele é belo e jucundo
e vigoroso e forte.

Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e nos governa,
e produz frutos diversos,
e coloridas flores e ervas.

Louvado sejas meu Senhor,
pelos que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.

Bem aventurados os que sustentam a paz,
que por Ti, Altíssimo serão coroados.

Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.

Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
conforme à Tua Santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor,
e daí lhes graças
e servi-O com grande humildade.

Amém.


(São Francisco de Assis)

domingo, 13 de novembro de 2011

E tu? Que fazes com os teus dons? Se os enterras eles não se poderão multiplicar...

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: `Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'. O patrão disse-lhe: `Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!' Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: `Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'. O patrão disse-lhe: `Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!' Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: `Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence'. O patrão respondeu-lhe:  `Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado o meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.' Em seguida, o patrão ordenou: `Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!' - Mt 25,14-30.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A relação entre a natureza, o homem e Deus

Na próxima sessão iremos falar sobre a importância da natureza... Para tal gostaria que se informassem sobre os problemas que o mundo está a enfrentar relativamente à natureza e qual a relação de Deus com a natureza.
O vídeo que aqui coloco demonstra muito bem esta relação e dá de pensar...